<$BlogRSDUrl$> no meu umbigo

sábado, agosto 27, 2005

Concepção 

Acabadas as metades coloridas, laranja e limão, inicio a fitz-special (des)carregada a vermelho, no regresso ao conceptual Live Through This – Hole (1994).

quinta-feira, agosto 18, 2005

dia 17, Paredes de Coura 

No alojamento do verde, em Paredes de Coura, perante uma das melhores edições, entregue à atenção, ao dia 17, do palco principal.

The Futureheads – (desvios prévios retardam chegada)

Hot Hot Heat – Jovialidade típica das novas bandas, sem sedução. (6,5/10)

Arcade Fire – Deslumbramento massificado, na trânsição do dia à noite, em oito músicos eclécticos ainda que de equalizações imperfeitas. (9,4/10)

The Roots – (entregue à sofreguidão do estômago)

Queens of the Stone Age – Aspereza/agudeza das guitarras no limiar do audível, na terceira presença, para afirmação do perfeccionismo de Josh Homme. (9,6/10)

Pixies – Inicialmente apáticos direccionam-se oportunos aos espasmos vocais de Frank Black (re) incidentes em Doolittle. Urge planear novo material para o afastamento do fim. (8,8/10)

A afluência externa, maioritariamente de Espanha, em crescendo, alude à internacionalização do festival. Atingido este patamar/cartaz, exige-se a continuidade.

quarta-feira, agosto 10, 2005

On the Road 

Pela estrada fora, invocação a Jack Kerouac e Neal Cassady, desviado do México ainda que em direcção ao Sul.

Dia 1
Paralelo ao Atlântico, do Porto, guio para Mira, onde bicicletas oxidadas, apoiadas nas listas azuis do branco da Igreja, são avistadas finda a feijoada do mar pelo almoço. Atravessando as matas nacionais, iniciadas por Afonso III, na mistura do verde com o azul do mar, anoitece e amanhece na mudez de S. Pedro de Moel, lugar da Freguesia de N. Sra. do Rosário, concelho de Marinha Grande. Na intersecção do acid Jazz/house (Rosis bar) com ruelas tortuosas há lugar a conversas, a dois, de actualidade politica.

Dia 2
Passagem fugaz pela falésia da Polvoeira em busca da azáfama da metrópole veraneante na Nazaré. Após recomendação jurídica, ao restaurante a(s) Celeste(s), degusto amêijoas à Bolhão Pato. Na Praia, amassando a areia molhada, observo a imensidão de corpos caídos intermitentes, balizados ao fundo pelo peixe a secar.
Tempo para velocidades de obturação em S. Martinho do Porto e pernoita na desanimada Foz do Arelho, resultando na saída, a 8Km, às Caldas da Rainha, para a prova aos bares nocturnos.

Dia 3
Dentro das muralhas de Óbidos, bebendo a tradicional Ginjinha, observo prudente os traçados milenares.
Utilizando a velocidade da lancha (NOA), à passagem do cabo carvoeiro começam convulsões incontroláveis, piso a reserva natural das Berlengas. Com areal reduzido, entalado entre as falésias, pejadas de Gaivotas, a ilha suporta o ócio vagaroso.
Em Peniche, após inserção da agulha, direccionando o soro às veias para a refeição do dia, sou forçado a repousar.

Dia 4
Partida em direcção à ilustração ampliada da Praia da Areia Branca e de Porto Novo, com aluguer colorido de sombra, para descanso, já em Santa Cruz.
Inversão de marcha para ouvir, à noite na Nazaré, o Vibrafone Jazz Trio, no Maré Alta e as historias do guarda nocturno no parque do Valado. No meio o polvo grelhado, repetindo o local e quase a mesa do 2º dia.

Dia 5
Escoltados pelo fumo vindo de Este, logo que concluído o ritual da tenda, é o regresso, à sopa na Figueira da Foz e ao sol desimpedido em Palheiros da tocha.
O desvio para Vagos, Vagueira, a tempo da entrada da pesca de arrasto, arte Xávega, puxada a tractor, e do sabor, na prisão do Alemão (Ei), da Erdinger e do hambúrguer tradicional.
Na chegada ao ponto de partida, a noite, com contornos circulares em ambiente familiar, expira na Praia da Luz.

Da BSO, ainda que imensa, diferencio Sons and Daughters - The Repulsion Box (2005).

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