domingo, outubro 12, 2003
As play-list como subversão da música
Em 24 h, podem-se ouvir cerca de 40 músicas, diferentes, média de 12 por hora, o que dá cerca de 60%, de repetições. È o condicionalismo assente em campanhas de marketing – face lift - para dinamizar o portfolio, o das músicas bolorentas.
A rádio, a das play-list, mais não faz do que mecanizar/reduzir o homem à sua mais cruel ignorância não capacitiva.
Mas, até o panorama radiofónico, alternativo, de máxima difusão, em Portugal, que existiu, (XFM, FM Radical, Antena 3, Voxx ...) perdeu a sua identidade – os programas de autor. Agora apenas se ouvem, em número reduzido, dispersos no marasmo global, fruto de alguns dedicados/iluminados, em frequências pouco lucrativas/abrangentes.
È todo este lixo, orgânico, pois a transformação/decomposição ainda é possível, que nos rodeia.
Não estou à espera de um mundo perfeito.
A rádio, a das play-list, mais não faz do que mecanizar/reduzir o homem à sua mais cruel ignorância não capacitiva.
Mas, até o panorama radiofónico, alternativo, de máxima difusão, em Portugal, que existiu, (XFM, FM Radical, Antena 3, Voxx ...) perdeu a sua identidade – os programas de autor. Agora apenas se ouvem, em número reduzido, dispersos no marasmo global, fruto de alguns dedicados/iluminados, em frequências pouco lucrativas/abrangentes.
È todo este lixo, orgânico, pois a transformação/decomposição ainda é possível, que nos rodeia.
Não estou à espera de um mundo perfeito.
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