segunda-feira, novembro 03, 2003
Teoria da imposição
Após visita a Serralves, no âmbito da exposição Visões e Utopias: Desenhos de arquitectura do MoMa, o projecto de, um dos arquitectos presentes, Rem Koolhaas, o criador da casa da música, no Porto, funciona como gerador de reflexões.
Da observação efectuada resulta a ideia da construção, em espaços urbanos existentes, de gigantescas edificações incólumes à sociedade circundante.
Esta obra, agora construída, imponente na sua dimensão, cria uma cidade, dentro de outra, que possui regras próprias e códigos de conduta diferenciados de todo o resto civilizacional.
1ª Reflexão extrapolada
Não se pense que este modelo é utópico. È só retirar a componente urbana e gigantesca de edificação e estamos perante um campo de prisioneiros, construído segundo o modelo estalinista, na Coreia do Norte, onde cantar música pop - Sul Coreana é razão de tortura. Resulta assim num campo de trabalho forçado de onde só se sai para morrer em casa.
2ª Reflexão linear
O lado utópico de Koolhaas é deveras interessante, mas certo é que, apesar da sociedade global e massificada que nos rodeia, muitos vivem, efectivamente, na sua cidade sem escadas rolantes de permeio.
NdR: A referência à Coreia do Norte não é ficção.
Da observação efectuada resulta a ideia da construção, em espaços urbanos existentes, de gigantescas edificações incólumes à sociedade circundante.
Esta obra, agora construída, imponente na sua dimensão, cria uma cidade, dentro de outra, que possui regras próprias e códigos de conduta diferenciados de todo o resto civilizacional.
1ª Reflexão extrapolada
Não se pense que este modelo é utópico. È só retirar a componente urbana e gigantesca de edificação e estamos perante um campo de prisioneiros, construído segundo o modelo estalinista, na Coreia do Norte, onde cantar música pop - Sul Coreana é razão de tortura. Resulta assim num campo de trabalho forçado de onde só se sai para morrer em casa.
2ª Reflexão linear
O lado utópico de Koolhaas é deveras interessante, mas certo é que, apesar da sociedade global e massificada que nos rodeia, muitos vivem, efectivamente, na sua cidade sem escadas rolantes de permeio.
NdR: A referência à Coreia do Norte não é ficção.
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