domingo, agosto 22, 2004
Paredes de Coura 2004
O Inverno emancipado beliscou parte da animação programada, demitindo o Jazz na relva, o palco Songwriters e a Blues Explosion, assim o bilhete de 5 dias ficou rentabilizado em 2.
18/08
DKT/MC5 – O obstáculo cantar para os três MC5 é incontestável, daí a necessidade das vozes de Mark Arm (Mudhoney), Nick Royal (Hallacopters), Lisa (Bellrays) e Evan Dando (Lemonheads), este último ausente. Oscilação entre canções plenas e débeis. (7/10)
Mondo Generator – A separação entre Nick Oliveri e Josh Homme não apresenta, por enquanto, resultados visíveis. As músicas perderam consistência (6,5/10)
Motorhead – Aos 59 anos Lemmy Kilminster, continua a liderara uma máquina perfeccionista. A qualidade/definição debitada, pelos 3 músicos, impressiona qualquer um. (9,5/10)
19/08
Wray Gunn – Com P Furtado a domar o concerto/público, como habitualmente, falha uma maior ampliação do som, como habitualmente. (8/10)
Mark Lanegan Band – com banda formada em 2003, o ex-Screaming Trees, apresentou-se num registo curto, sem deslumbrar. (7/10)
The Kills – As programações de Alison Mosshart e Jamie Hince teimavam em não aparecer, depois foi um sexy-blues-punk electrizante. (10/10)
BRMC – De performance/empenho irrepreensível, certamente com nota máxima entre os fãs. (8/10)
Da 12º edição registo ainda a devoção/consistência dos chamados públicos alternativos, em clima adverso, e o regresso à cobertura/entrevista de Álvaro Costa e Nuno Calado (via Ant3).
18/08
DKT/MC5 – O obstáculo cantar para os três MC5 é incontestável, daí a necessidade das vozes de Mark Arm (Mudhoney), Nick Royal (Hallacopters), Lisa (Bellrays) e Evan Dando (Lemonheads), este último ausente. Oscilação entre canções plenas e débeis. (7/10)
Mondo Generator – A separação entre Nick Oliveri e Josh Homme não apresenta, por enquanto, resultados visíveis. As músicas perderam consistência (6,5/10)
Motorhead – Aos 59 anos Lemmy Kilminster, continua a liderara uma máquina perfeccionista. A qualidade/definição debitada, pelos 3 músicos, impressiona qualquer um. (9,5/10)
19/08
Wray Gunn – Com P Furtado a domar o concerto/público, como habitualmente, falha uma maior ampliação do som, como habitualmente. (8/10)
Mark Lanegan Band – com banda formada em 2003, o ex-Screaming Trees, apresentou-se num registo curto, sem deslumbrar. (7/10)
The Kills – As programações de Alison Mosshart e Jamie Hince teimavam em não aparecer, depois foi um sexy-blues-punk electrizante. (10/10)
BRMC – De performance/empenho irrepreensível, certamente com nota máxima entre os fãs. (8/10)
Da 12º edição registo ainda a devoção/consistência dos chamados públicos alternativos, em clima adverso, e o regresso à cobertura/entrevista de Álvaro Costa e Nuno Calado (via Ant3).
sexta-feira, agosto 13, 2004
BCN - Roteiro
Da multiculturalidade das Ramblas à Carrer de la Diputatió, passando pela plaça de Catalunya, com mais interesse pelo modernismo, do passeig de Gràcia, do ilhéu da discórdia (Casa Batlló, Lléo Morera, Amatller) e da La Pedrera, percorro os arredores do T3, no centro de Barcelona.
Paralelo às Ramblas (ladeadas pelo Mercat de la Boqueria e pelo museu de l´Eròtica), nas imediações da via Laetana, ergue-se o Palau de la Música Catalana, também ele modernista concebido por Montaner, o Museu d´história de la Ciutad e a Catedral gótica. O prato de botifarra (típico catalão), um dos dois habituais, degustado na Bodega Carlos, serve de apresentação à comida regional. À noite, repetindo abusivamente o café solo, na esplanada da Plaça Reial, nas cervecerías locais, serve-se sangria para quatro extensível a 5.
Na Carrer Montcada, o equivalente à Miguel Bombarda (Porto), lugar onde os palácios dão lugar a museus e galerias, fica o Museu Picasso. A genialidade da juventude do artista, na colecção permanente, e o eco da Guerra e Paz, na temporária, perfilam-se a um público sempre numeroso.
A nordeste, visita parcial aos 20 hectares do Park Guell, após a praia da Barceloneta, a vila Olímpica e o recinto do Fórum 2004 terem sido destapados, pelas Golondrinas, no trilho mediterrânico. A visão a 360º sobre a cidade, faz-se da extremidade do Monument a Colom. Da Sagrada Família, percurso circular, transparece a ostentação de um Gaudí devoto. O sortido de tapas e saladas, acompanhado das repetentes batatas bravas, apresentam-se à noite.
Com a maioria das ligações feitas de metro, aproveitando o Barcelona Card, sai-se para ver o Arc del Triomf, porta da exposição internacional de 1888 e, em dias separados, o Parc de la ciutadella, palco da referida exposição. De funicular atinge-se a fundação Joan Miró, fechada em Agosto, passando pelo Museu Nac. D´Art de Catalunya, arte medieval, até ao calcar das aldeias de Espanha no Poble Espanyol, onde quadros de Tàpies, Picasso, Miró, Clave, Dali, aguardam na Fundació Fran Daurel.
O intercâmbio cultural associado às compilações Porto to BCN #1 e #2, conjuntas a muitas outras audições perfizeram a escolta ideal.
NdR: Da visita à feira da Ladra, na Dos de Mag, pago Live at the 76 club dos Sex Pistols.
Paralelo às Ramblas (ladeadas pelo Mercat de la Boqueria e pelo museu de l´Eròtica), nas imediações da via Laetana, ergue-se o Palau de la Música Catalana, também ele modernista concebido por Montaner, o Museu d´história de la Ciutad e a Catedral gótica. O prato de botifarra (típico catalão), um dos dois habituais, degustado na Bodega Carlos, serve de apresentação à comida regional. À noite, repetindo abusivamente o café solo, na esplanada da Plaça Reial, nas cervecerías locais, serve-se sangria para quatro extensível a 5.
Na Carrer Montcada, o equivalente à Miguel Bombarda (Porto), lugar onde os palácios dão lugar a museus e galerias, fica o Museu Picasso. A genialidade da juventude do artista, na colecção permanente, e o eco da Guerra e Paz, na temporária, perfilam-se a um público sempre numeroso.
A nordeste, visita parcial aos 20 hectares do Park Guell, após a praia da Barceloneta, a vila Olímpica e o recinto do Fórum 2004 terem sido destapados, pelas Golondrinas, no trilho mediterrânico. A visão a 360º sobre a cidade, faz-se da extremidade do Monument a Colom. Da Sagrada Família, percurso circular, transparece a ostentação de um Gaudí devoto. O sortido de tapas e saladas, acompanhado das repetentes batatas bravas, apresentam-se à noite.
Com a maioria das ligações feitas de metro, aproveitando o Barcelona Card, sai-se para ver o Arc del Triomf, porta da exposição internacional de 1888 e, em dias separados, o Parc de la ciutadella, palco da referida exposição. De funicular atinge-se a fundação Joan Miró, fechada em Agosto, passando pelo Museu Nac. D´Art de Catalunya, arte medieval, até ao calcar das aldeias de Espanha no Poble Espanyol, onde quadros de Tàpies, Picasso, Miró, Clave, Dali, aguardam na Fundació Fran Daurel.
O intercâmbio cultural associado às compilações Porto to BCN #1 e #2, conjuntas a muitas outras audições perfizeram a escolta ideal.
NdR: Da visita à feira da Ladra, na Dos de Mag, pago Live at the 76 club dos Sex Pistols.