domingo, julho 13, 2008
Linhas a cheio
Linhas a cheio, um semestre completo, breves trechos que arrisco compor.
O saco de soro, içado na vertical, alimenta o corpo dormente que aguarda aconchego.
A pressão no ventre expulsa um salpicado de amor, 21 Março, um marco de (na) vida.
Regresso realizado, a pensar que as palavras me fogem e que luto para as encontrar.
A audição mantém-se aguçada, na agonia de maviosidades que ouso procurar.
Ao vivo, em concerto, deleite para Raveonettes (8/10), The Kills (7/10) , Nick Cave (9/10), Catt Power(8/10) e Animal collective (7,5/10). O equilíbrio indie por contraponto à altivez Australiana.
Em álbum, separo The Dodos – the visiter (2008).
Sensibilidade apurada, voltada ao pacifico, festa em final de tarde. (8,8/10)
Da teoria à prática, ainda que circunscrita, anuncio um projecto de frequências limitadas, contextualizado na percepção de um movimento ilusório - a beta movement, à análise da crítica.
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