<$BlogRSDUrl$> no meu umbigo

sábado, novembro 29, 2003

combinações perfeitas II - The Waiting Room 



Cooper has a dream about a little man, BOB, Mike and also a woman who looks a lot like Laura Palmer. This dream is Cooper’s key to cracking the murder case.

The dream begins with a quick look at the location of the dream’s conclusion, the Red Room. Cooper looks old, 25 years older to be exact. The LMFAP (Little Man From Another Place) is standing with his back to Cooper and aggressively rubbing his hands together.

“Mike?. Mike, can you hear me?
Catch you with my deathbag
You may think I’ve gone insane
But I promise I will kill again.”

Cooper is still watching LMFAP vigorously rubbing his hands together trying to channel the information he is supposed to share with Cooper. Cooper realizes there is someone else in the room. He sees Laura sitting in a chair next to an empty chair adjacent to his, at least he thinks it’s her.

The little man turns around, claps his hands and says, “Let’s Rock.”

The midget rises from the chair, music starts playing in the background and slowly gets louder, and the little fellow starts dancing. The woman gets up and walks over to Cooper and looks at him flirtatiously, giving him a kiss before whispering the name of the killer in his ear.

Music TP original: Angelo Badalamenti, David Lynch

Music during the edition of this post: Sonic Youth “Dirty Deluxe edition”

domingo, novembro 23, 2003

(des)bloqueio cerebral 

Local: espaço Softclub –V.N. Gaia
Data/hora: 22/10/03 - 02:00 a.m
Cartaz: Datamath(Ladytron) + Angie Reed (Stereo Total)

Inicio: sala vazia - dupla DJ – ambientação – electrónica inteligente – dança

1º Parecer: Soft Club transformado numa teia electrónica dançável.

Meio: Angie Reed – Theatral/musical-electro performer
Contexto: Secretária, telefone, máquina de escrever, cadeira
Cores: Vermelho (Sapato tacão alto, mini-saia, lábios, telefone) + Branco (camisa, face)

2º Parecer: de influências alinhavadas entre Peaches, Chicks on speed, PJ Harvey, libertou aguda sensualidade musical.

Fim: Datamath - DJ Set
Análise: Ensurdecedor desfilar de compacta electrónica imaginativa com recurso a bootlegs de, entre outros, Kylie Minogue, White Stripes, The Rapture, New order, David Bowie.

3º Parecer final/global: A dúvida que inicialmente circundava a eventual actuação de Ladytron, depois corrigida para um DJ set, resulta em nota máxima (10/10).

domingo, novembro 16, 2003

Apontador de memória 

São vários os albúns que se desviaram das minhas prateleiras. Nas trocas constantes a memória começa a esvaziar-se e alguns tendem a ficar reféns, lembro-me de:

Bealtles – Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band
Hole – Celebrity skin
Gomez – In our gun
Lou Barlow & Rudy Trouve – Subsonic 6
Zita Swoon – Life = Sexy sanctuary
Mr. Bungle – California

Sei que são mais, mas o tempo fez questão de apagar o seu nome.
E porque é destes que me lembro, tenho o direito de os reaver. Afinal, pertence-me, são meus. Por esta razão este post funcionará como o meu apontador de memória.

sexta-feira, novembro 14, 2003

combinações perfeitas 



segunda-feira, novembro 10, 2003

Memórias - invariavelmente mercedes 

Palco de aniversários/ encontros/ despedidas de solteiro/ conversas/ amigos/ ideias / discussões/ descobertas/ concertos/ lançamentos de fanzines/ refúgios/ noites avulso/ caras/ corpos/ amor... invariavelmente vincado ao meu passado/presente fotografado no meu lóbulo temporal.
Por vezes conivente com as modas, não aderente às massificações/imposições sociais, resulta num espaço dissipador do realmente importante - a música.

Filamentos de sentimentos, após longa ausência, no regresso ao, o meu mercedes é maior que o teu, sexta, 7 Novembro - a 1ª do mês.

segunda-feira, novembro 03, 2003

em contagem decrescente 

B L U R

Teoria da imposição 

Após visita a Serralves, no âmbito da exposição Visões e Utopias: Desenhos de arquitectura do MoMa, o projecto de, um dos arquitectos presentes, Rem Koolhaas, o criador da casa da música, no Porto, funciona como gerador de reflexões.

Da observação efectuada resulta a ideia da construção, em espaços urbanos existentes, de gigantescas edificações incólumes à sociedade circundante.
Esta obra, agora construída, imponente na sua dimensão, cria uma cidade, dentro de outra, que possui regras próprias e códigos de conduta diferenciados de todo o resto civilizacional.

1ª Reflexão extrapolada
Não se pense que este modelo é utópico. È só retirar a componente urbana e gigantesca de edificação e estamos perante um campo de prisioneiros, construído segundo o modelo estalinista, na Coreia do Norte, onde cantar música pop - Sul Coreana é razão de tortura. Resulta assim num campo de trabalho forçado de onde só se sai para morrer em casa.

2ª Reflexão linear
O lado utópico de Koolhaas é deveras interessante, mas certo é que, apesar da sociedade global e massificada que nos rodeia, muitos vivem, efectivamente, na sua cidade sem escadas rolantes de permeio.


NdR: A referência à Coreia do Norte não é ficção.

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